Por que ferir quem NÃO te feriu?
Por que agrides que nunca te agrediu?
Por que se afasta de quem jamais esteve longe de ti?
Por que entregas a própria sorte, raízes antes, aparentemente, tão sólidas?
Por que permites morrer algo tão precioso e que deixou tantas lembranças?
Por que NÃO viras poetisa para amenizar seu conflituoso coração?
Caso queira, tenha-me como seu escritor.
Pelo menos, ao te ver recitar, posso passar alguns minutos ao seu lado.
Cláudio Andrade.