Olhar para trás nem sempre é retroceder.

Olhar para trás nem sempre é retroceder.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Um tanto de tudo.


Tais relatos foram feitos para ti e para outrem;

Relatos que vagueiam entre o real e o abstrato; 

Confidências que desnudam segredos, cora a face e excitam os narradores; 

Mistérios revelados no drink, na isca charmosa e no piscar direcionado dos olhos; 

Corpo que treme de frio e de expectativa quando sente o cheiro do insondável ao seu lado; 

Mente povoada de interrogações e de especulações quando se deita e contempla o que poderia ter sido feito; 

Amor de cão, de bicho, de gente e de mundo; Mundo de cão, de bicho e de gente;

Mundo louco, perverso, espiritual e de vida, fome de vida;

Mundo de acrobacias, de pecados e de grandes perdões; 

Mundo que nasce e morre e que resiste ao frio da pele e ao calor do coração apaixonado; 

Terra de todos que nem sempre ama alguém; 

Terra de quem te usa, abusa, tira a blusa e te lambuza; 

Terra com cheiro de molho, de frutas, de sangue e de desejos; 

Livros de letras, de histórias, de contos e de recados. 

É assim, no fim somos tudo que queremos e que Deus nos permite ser.

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