Olhar para trás nem sempre é retroceder.

Olhar para trás nem sempre é retroceder.

domingo, 22 de junho de 2014

A língua


A minha língua sempre tremeu com os seus beijos. Agora, ela se encolhe, pois de sua boca não sai mais as tentações esperadas. Seu músculo, agora, é porta voz de sussurros inaudíveis e de duras expressões que revelam como seu coração é traidor.

Cláudio Andrade.

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