Olhar para trás nem sempre é retroceder.

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domingo, 22 de junho de 2014

Entre gravatas e sutiãs


Quantas vezes você me enganou? Enquanto miragem me apresentava curvas belas, lábios convidativos e uma áurea que eu sempre quis me deixar levar pelo brilhantismo da luz.

Pequei em querer me aproximar, pois chegando perto, percebi que você é pecado, é dor, é labirinto que esconde verdades e que insiste em me apresentar portas de passagem, quase todas falsas. Cego de amor vou abrindo uma a uma.

 A cada ranger das aberturas, uma ferida, uma dor, uma decepção. Você me deu apenas uma porta certa e eu, a você, mil chances de começar de novo. 

 Cláudio Andrade.

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